Um amigo empresário, bem-sucedido e muito inteligente, Toninho D’Agostino, um dia me falou: “Se eu fosse iniciar minha vida profissional hoje, seria vendedor e, melhor ainda, venderia imóveis. Eu tenho certeza de que seria um dos maiores”. E ainda pontuou: “Você deveria se tornar um”.

Diante daquela conversa, não tive dúvidas: corri, tirei meu Creci e, em 2010, me tornei corretor de imóveis. Todo feliz, fui mostrar para ele o feito. Ele me deu os parabéns e disse: “Monte seu negócio e não tenha medo, porém não será fácil: só será considerado sólido depois de 5 anos de sobrevivência”.

Atuei como autônomo na área de lançamentos e, em 2015, me desafiei a trabalhar com imóveis na área de terceiros. Gostei muito e enxerguei ali um futuro promissor e, em 2016, abri minha própria imobiliária literalmente na garagem. Na crise de 2016 para 2017, me decepcionei, pois o negócio derrapava demais. Quando falei para o amigo que ia desistir, ele mais uma vez me disse: “Você está com dívidas?” Eu falei que não e ele acrescentou: “Parabéns! Você passou por sua primeira crise; não desista, pode seguir em frente”. E assim continuei.

Um irmão meu me indicou a Tânia Akemi, do Sebrae, que sempre dizia: “Você tem que ser verdadeiro consigo mesmo”. A gente sabe tudo o que deve ser feito e não coloca em prática, mas ela foi fazendo eu me soltar mais e mais. Não estou nem 60% do ideal, mas tenho melhorado cada vez mais desde que iniciei o projeto ALI Produtividade. Agradeço a Tânia por toda a paciência e braveza nos ensinamentos e ao Sebrae por disponibilizar cursos de aprendizados que podem encorajar pessoas, como foi no meu caso.

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